domingo, 9 de fevereiro de 2014

Três anos depois...

... Quando uma banda vem fazer um pocket show acústico, conta como um "show"? Não sei bem o que pensar, sei que show com a banda inteira, guitarra e baixo plugados e bateria estralando faziam três anos que eu não via (ao vivo). Ontem, depois de três anos a Fake Number voltou pra Campinas, eles foram tocar na boate Tetriz, uma casa meio nada a ver pra trazer uma banda que tem um certo nome, mas eu fico feliz porque posso ficar perto deles.
Ontem eu encontrei com meus amigos no posto BR que tem na rua da Tetriz e Mog, o Zé e minha mãe me deram carona até lá do shopping (pra variar eu saí do trabalho e fui direto pra balada). E até umas 23h40 eu ainda estava tentando me decidir pra onde ir. Na mog tinha todos os meus amigos mais íntimos, todos estariam lá e não seria ruim, era cover do Red Hot Chilli Peppers, porém na Tetriz ia ter Fake Number, que eu esperei por três anos pra voltar pra cá, depois do lançamento do novo CD e tudo mais. Fui até na frente da Tetriz e não encontrei nenhum conhecido, já fiquei desesperada né, nada pior do que ir para balada sozinha e curtir um show sozinha. Então resolvi perguntar para uma das pessoas que trabalha na Tetriz sobre que horas a banda ia tocar, se desse tempo eu descia pra Mog assim que acabasse o show e assim ia ficar com meus amigos do outro lado também. " - A banda entra no palco entre 1h30 e 2h" foi a informação que me passaram. Legal... daria tempo de ver o show todo e descer pra mog, sendo assim, entrei na tetriz. Estava vazia, não encontrava ninguém e então sentei e fiquei jogando no celular (mas que menina anti-social né?). Até que finalmente surgiu umas amigas minhas (Aleluia!) Aí eu estava em casa, mais feliz. Ficamos andando pela pista que estava vazia, e enquanto elas estavam no bar me falam: "Eles chegaram!". Olhei pra trás e eles estava atrás de mim, numa ala especial, tipo camarote... Só a banda e a equipe estavam lá e eu fiquei tipo: "Depois de três anos, aqui estamos de novo" (Digo depois de três anos porque eles vieram no final de 2011 para um pocket show acústico na Oficina do Estudante, que eu ganhei a promoção e pude entrar pra curtir o show que era fechado, pude pegar autógrafos, tirar fotos e etc). Incrível, o Pinguim emagreceu, a Elektra também emagreceu um bocado, e eu estava bem ali, só esperando a hora em que eles começariam a tocar. *tic tac* a hora foi passando e nada deles entrarem no palco, já passava das 2h e eu estava mais desesperada de eles não entrarem no palco do que saber que não ia dar tempo de ir na mog encontrar o outro pessoal. Então começa um alvoroço, a banda já tava no palco mas  nada... Olhei no relógio e eram 2h40, adeus Mog, e então começa uma música eletrônica e a banda já passando o som (Ao mesmo tempo), que insanidade, o Mattera (Baterista) é um monstro! Ele toca muito, muito mesmo, eu fiquei de boca aberta, não me lembro de ter visto ele tocar ao vivo (de verdade, sem ser o acústico). E então eles já emendam com a primeira música. Que sensação... Parecia que eu tinha voltado alguns anos no tempo, pra pré-adolescência (Sou muito adulta né?) ou algo do tipo. No momento do show eu me desliguei. E é tão bom ver uma banda que você é fã, depois de tanto tempo, ficar perto deles... Eu estava na cara deles, brinquei com eles nas trocas de músicas, cantei (ou gritei?), tirei fotos, filmei e eles responderam da forma mais humilde possível. Isso me dá gosto de ir em shows, de saber que é isso que eu quero pra mim. Algum dia pode ter uma louca igual á mim que espera três anos até eu voltar pra tocar na cidade em que ela more e etc... Ao fim do show, eu queria falar com eles, óbvio. Eles voltaram para o local em que ficaram no começo, naquele camarote improvisado. Então formou uma fila pra tirar fotos, mas só estavam a Elektra e o Pinguim, o Mattera estava no palco ainda, ajudando a equipe a tirar as coisas (Ele me deu uma baqueta dele, por sinal). Eu entrei na fila, por mais que quisesse foto com os três juntos, decidi entrar né, aproveitar a chance. Quando chegou a minha vez, o Pinguim abriu um sorriso (lembrou de mim das outras vezes, do evento no facebook que eu fiz um alvoroço e brinquei lá na página, que eu brinquei com eles no palco) e eu dei um abraço bem forte nele, agradeci por tudo, por estar ali, por voltar, tocar, e tudo (Aquele abraço bem gostoso), e quando virei pra Elektra ela olhou pra mim, abanou a mão e abriu um sorriso dizendo: "Oi!!" Cara, depois de três anos e eles se lembraram da louca aqui, que sensacional! Dei um abraço bem forte nela também, e eu estava feliz, toda sorrisos. Então viramos pra foto, abri aquele puta sorriso e *flash*, desci do local e fiquei esperando o Mattera, assim que ele veio, me abraçou, me agradeceu, quis tirar uma foto sozinho comigo (como não tinha tirado nenhuma com os três juntos e tal), fiquei conversando com ele uns bons minutos, ele disse que queria voltar logo, numa casa de shows de verdade, mais cedo (Acho que nem eles sabiam que iam tocar tão tarde). E aí eles começaram a sair, escoltados pelos seguranças da casa. Logo eu saí também, só estava ali por eles e estava calor pra caramba. Eu os vi entrando na van, brincando na rua, dançando e se divertindo, e se aquilo foi gratificante pra mim, imagina pra eles... Cada dia que passa tenho mais certeza de que é o que eu quero. Eu me diverti muito, cantei muito (acordei meio rouca hoje) e só o que tenho são boas lembranças, o que sempre fica. Espero que eles voltem logo mesmo. Eu postei essas fotos no meu instagram hoje mais cedo e ganhei curtidas do Pin e da Elektra, é tão gostosa essa sensação de estar perto do seu ídolo e ter um contato direto, de eles lembrarem e apreciarem sua atitude de sempre ir e acompanhar. Posso dizer que estou realizada, foi um grande show, uma setlist maravilhosa que me fez sorrir e chorar em vários momentos. Mais uma noite inesquecível 07/02/2014 <3
Pra quem quiser conferir o trabalho deles, vou deixar aqui uma música e caso se interessem vocês procurem mais! Outro Mundo - Fake Number


(Pinguim, Eu e a Elektra)


(Eu e o Mattera)