segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Saldo de 2019

Mais um ano que vai chegando ao fim e me peguei pensando o que eu tinha realizado esse ano e o que me deixou bem feliz.

Vou colocar o saldo de 2019, não em ordem de importância, ou cronológica, mas na ordem que eu for lembrando (caso eu lembre de mais algum, vou adicionando e atualizando).





Jonas Brothers are back together!


Os meus irmãos favoritos retornaram com um álbum no topo das paradas, uma turnê de sucesso milionária e cheio de sorrisos!







Sabem quem mais voltou? 

The Pussycat Dolls! Sim!
A Diva da qual carrego o nome retornou com as outras garotas pra abalar nossos corações de novo, tomara que venha um cd cheio de hinos; 











Teve viagem também!
Fomos para São Thomé das Letras. 
Deus me livre de voltar, lugar longe pra caramba 😂












Continuando a saga de viagens, nos desprendemos um pouco e encaramos São Paulo, duas vezes, locais diferentes da cidade. Baita aventura pra quem não sai da rota casa - trabalho/trabalho-casa. 

Visitamos a Paulista, Exposição de Friends e também teve show!






The Maine voltou com o Nick Santino! 
Acho que já tinha falado anteriormente de um show dos dois, e eles voltaram juntos, o ponto alto do meu aniversário!  
Sempre muito bom ver The Maine, e melhor ainda que "ressuscitaram" o Nick





Também teve Frank Lampard retornando ao Chelsea!
Dessa vez como técnico do time. 

Vem fazendo uma ótima temporada treinando nossos meninos. 

Super Frank! 









Por falar em Chelsea.... 

Teve eu quase infartando, teve eu sorrindo e também chorando. Ô time que me faz sofrer viu.






A minha parede de Tijolinhos FINALMENTE saiu do papel. Depois de muito suor, esforço, poeira, dedicação... Saiu. 
É minha, eu que fiz!

E se não tivesse saído a parede, o divórcio provavelmente sairia hahahahahaha só a Débora sabe a zona que ficou dentro de casa.






Pensando em uma mudança de perspectiva na carreira, comecei um novo curso. Programação Profissional. 
Confesso que me assustei, mas estou chegando lá. Independente de conseguir ou não trabalhar com isso, estou muito feliz de ter começado algo novo.



E por último, mas não menos importante: Encontrei pessoas dispostas a começar tudo de novo comigo. 

A Norts nasceu um tempo atrás, mas só tomou forma esse ano, e que forma! 
Já fizemos dois shows, estamos aprendendo cada dia mais uns com os outros, e logo logo tem coisa nova saindo do forno. 


Que venha um novo ano!

terça-feira, 30 de outubro de 2018

[SHOW] The Maine 16/07/2017 - M&G LIMEIRA!

Henrique, meu sobrinho, essa é pra você:

The Maine é muito minha bandinha e eu amo demais cada vez que tenho a oportunidade de passar por mais uma experiência com eles. Dessa vez foi dia 16/07. No mesmo dia do chá de bebê do meu sobrinho. Meu coração ficou dividido, mas o Henrique vai entender no futuro.
Lembro de quando abriu as vendas e contava com uma data em Limeira. The Maine saiu de Phoenix/AZ pra tocar em Limeira, interior de São Paulo. Assim que as vendas se iniciaram eu comprei, pra mim e pra Débora ingresso com M&G (DESSA VEZ ELES NÃO ME ESCAPARAM!) e daí eu tive que aguardar chegar, pra quem é ansioso como eu, o que eles fazem é um teste pra saúde. Anunciam a turnê em uma semana, pra abrir as vendas na semana seguinte sendo que o show é em 6 meses.
Eu estava super ansiosa quando foi chegando a semana do show, como assim eu ia conhecer eles?!
Eu e a Débora fomos no chá de bebê do Henrique e depois de algumas horinhas nós rumamos para Limeira.
Uma experiência totalmente nova, até então... Eu nunca havia ido pra nenhum lugar que não fosse o trabalho e Guarujá. Estava com medo de errar o caminho, errar a entrada na pista, de ter que pagar um pedágio para o qual eu não tinha dinheiro... mas deu tudo certo no final.
O local do show era bem perto da pista e até que estava cheio, por ser Limeira. Não era um lugar grande, ou com bastante ventilação/ar condicionado, e me lembrou alguns lugares que eu já toquei com a Bipolar antigamente. Uma mistura de Woodstock com Orion haha.

Quando foi caindo a noite e abriu os portões a Débora já não tava mais aguentando e eu estava cada vez mais ansiosa. Logo que entramos no portão do local, os cinco já estavam ali nos esperando pro M&G, eu assustei de ver eles parados ali, tão de perto. A organização desses Meets aparentemente é uma merda, porque todos reclamam de ser rápido. Eu achei que ia contar a história da minha vida pros meninos e não consegui passar do "Hi.
Logo que entregaram nosso poster autografado, eles já foram me empurrando pra ir pro Meet e preparar pra foto. Eu acabei indo com a bolsa da Débora porque eu estava segurando ela, estava tudo dentro. Ela não quis ir pro Meet por não conhecer eles e queria ter ficado com a bolsa pra tirar foto minha com eles. Mas foi tudo tão rápido que não deu tempo. Eu estava mirando no Kennedy, e ele era o último da fila.
Comecei pelo Pat, que estava na ponta, ele é tão receptivo, tão alegre e igualmente magro. Fechei os braços ao redor dele com sobra.
Logo após ele eu abracei o Garret, mais tímido, com um pouco mais de gordura corporal e um cabelo cheio de dreads naquele dia, estava vermelho de tudo (gringos não são acostumados com nosso calor);
Assim que eu virei, dei de cara com o John. Alto, magro, estava animadíssimo, me recebeu com um "HEY YOU!" e me abraçou, quase sumi no abraço dele, de tão alto que ele é (Não tão, mas na minha concepção estava bem alto).
Na ordem veio o Jared, ruivinho de tudo, coisa mais bonitinha, todo gordinho ele. Disse um "hey, how are you?" e já logo disse "the pic". Meu pensamento foi "merda merda merda", eu ia virar pra tirar a foto e ainda não tinha chego no Kennedy, iam tirar nossa foto e iam me tirar dali e eu não ia conseguir abraçar ele.
Eu não lembrava perto de quem eu tinha ficado na foto, não lembrava de nada, de tão rápido que foi. Tive que esperar sair a foto oficial pra ver como que tinha ficado e depois de ver a foto percebi que poderia ter abraçado o Jared sem medo.
Após o flash e todos irem saindo eu olhei pro Kennedy e disse "Can I give you an hug?" e pra minha surpresa ele disse "Oi, Claro! Tudo bem?". Me caguei todinha abraçando ele. E antes de eu sair ele ainda me disse pra tomar cuidado com o degrau que tinha ali pra entrar realmente no bar.
Não conseguiria definir eles com uma palavra apenas. São muito atenciosos, são uns amores de pessoa, e isso é translúcido. Até a Débora que não conhecia, achou eles uma gracinha.

Eu devia ter ficado um pouco mais perto de algum deles, sei lá o que deu na minha cabeça!


Já dentro do local, com novas amizades feitas e alguns antigos conhecidos por lá também, decidimos beber uma cerveja e comer alguma coisa. Atendimento do local é nota 10.
Pouco tempo depois as luzes se apagaram e começou o interlude Lovely, seguindo a Setlist abaixo: 
  1. Lovely
    Eu já tava toda me tremendo, esse último CD é bom do começo ao fim, e a forma como os interlúdios se conectam com a música deixa tudo mais gostoso de ouvir 
  2. Essa música é inteira boa, a única coisa que pecou no show é que o som estava MUITO estourado nessas duas primeiras músicas. Então ficou com uma reverberação desnecessária, parecia que tinham colocado o som no último e largaram de qualquer jeito, com excesso de graves (pelo vídeo da pra ter uma noção de como o som do ambiente estava ruim);  
  3. Eu não sabia se eu filmava, tirava foto, pulava ou dançava. Am I Pretty é uma música tão boa pra tua autoestima, com um refrão dançante. Eu tava curtindo o show de uma maneira tão gostosa, porque não precisei ficar me matando por grade, não precisei ficar passando calor, eu fiquei no fundo, tomando cerveja e curtindo, parecia que eu estava vendo o show de uma banda nacional sem muito prestígio.  
  4. Débora me pediu pra ir curtir que ela filmava, eu fui. Pulei tanto que a cerveja foi fermentando até a garganta. Parei. Não sirvo mais pra isso, demorou quase o  resto da música todo pra me recompor. 
  5. Essa daí é uma que sempre quis ouvir ao vivo, desde que lançaram o American Candy. Eu não sabia o que era ser feliz e completa até cantar: "With my eyes closed this feels like home" num show. Um Hino sobre aprender a se amar e se sentir feliz consigo mesmo. 
  6. My Heroine
    Jared e seus Riffs na guitarra. Essa música foi colocada na setlist pra enaltecer o tanto que o Jared está tocando. Foram alguns minutos dele apenas solando e o John pedindo que agitássemos pra ele, o gordinho ficou todo feliz hahaha
  7. O Famoso hino da 8123. O momento em que todos gritamos que a 8123 significa tudo para nós, e basicamente é isso mesmo. 8123 pode ser a gravadora, pode ser uma força, pode ser um grupo de amigos, pode ser o que quisermos que seja, mas ela sempre estará ali, é como uma família, grande, e desajustada, mas somos todos um só.   
  8. The Way We Talk 
    Ainda tento entender por que colocaram essa música (que é tipo, de um EP/Primeiro CD) ao invés de colocar uma das mais novas que queríamos ouvir. Aliás, para colocar alguma do primeiro disco poderia ser uma outra com um pouco mais de energia, uma das que foram single, tipo Everything I Ask For. Não que tenha sido ruim ouvi-la, mas é uma música que eu totalmente trocaria.
  9. Foi um dos primeiros Singles da era American Candy, e eu adorei na época. Mas trocaria por Miles Away, que me remete um sentimento gostoso de felicidade ao estar viajando. 
  10. Eu gosto muito dessa música pela mensagem que ela passa, nenhuma música deles passa despercebido, nenhuma música entra de alegre. É uma música maravilhosa, o riff inicial, tudo nessa música é ótimo. 
  11. Run
    Trocaram Take What You Can Carry por ela no dia do show mesmo, e eu amei essa mudança. Não porque eu não goste de TWYCC, mas porque Run é MUITO mais pegada pra um show. No meu primeiro show deles em 2015 eu já ouvi ela e pulei pra caramba, então foi gostoso relembrar isso, ter uma comparação
  12. Lost in Nostalgia
    Taí uma música que eu caguei pra ela quando o CD lançou, é o tipo de música que pra mim só entrou pra encher linguiça. A Desgramada da música ao vivo é boa. Algo que é estranho, porque é basicamente sintetizador, baixo e bateria a música toda, além da voz do John. E até a música mais bleh do disco eles deixaram ela boa no ao vivo.
  13. Right Girl
    É uma música que TODO mundo já cansou de ouvir. Eles têm um QUE com essa música, que ninguém entende. Ela entra em TODO show, se é um acústico pra rádio, ela entra. Se é um vídeo de divulgação de um show X, ela entra. Todo mundo meteu o pau na música, por ela estar ali, mas o John conseguiu mais uma vez atrair a atenção de todo mundo, inclusive descendo do palco pra cantar com uma menina (que mais tarde, no grupo das Maineiacs BR disse que estava xingando eles pouco antes do John descer pra cantar com ela e estufou o peito pra cantar igual canário como se nada tivesse acontecido). Achei demais.  
  14. Raining in Paris
    Todo show tem uma mais calminha, pra todo mundo respirar, pra que a gente com máquinas amadoras consiga algumas fotos e vídeos melhores. Consegui ótimas fotos com essa, que não faz parte de nenhum CD e sim de um EP. Uma música linda linda. 
  15. Girls Do What They Want
    Outra música do primeiro cd. Nessa o John sempre chama alguém pra cantar com ele no palco, e esse alguém é SEMPRE um garoto. Não importa em que lugar do mundo eles cantem, ele sempre chama um menino e não sei o porque. Deve ter medo de meninas com ele no palco hehehe  
  16. Diet Soda Society
    Uma das que eu menos gosto do American Candy, sinceramente não me lembro muito dela no show. Deve ter sido o momento em que pedimos mais uma cerveja, que eu comi um pouco mais de batatinha e dei uma olhada por cima no celular (aquelas que pagam pra ir no show e não curtem? Não sou assim, mas sempre tem alguma música que a gente consegue descansar mais);
  17. Acho que foi a última que soltaram antes do lançamento do Lovely, Little, Lonely. Eu AMEI porque ela é toda energética, aquela vibe meio Emo/Pop Punk. Quando saiu, parecia que eu estava ouvindo alguma música de volta em 2007/08. Eu sabia que com ela estava chegando o fim do show, então era hora de deixar a câmera com a Débora e aproveitar o máximo.
  18. Primeiro single oficial da nova era, pode-se dizer. Outra música que remete uma época boa mesmo tendo sido lançada recente. É aquele tipo de música como um Charlie Brown Jr. onde podemos ouvir as músicas antigas sendo atuais e atuais como antigas, uma espécie de máquina do tempo musical.
    Eles queriam fazer o Brasil emo de novo e deram um belo pontapé inicial.
  19. Another Night on Mars
    Ótimo jeito de terminar o show, com o coro da plateia, todos juntos cantando em uma só voz, Até que alguém decide cantar Into Your Arms junto e o John acata a ideia, nos fazendo continuar como segunda voz enquanto ele canta o refrão de IYA.

    Agradecendo também a Débora, que mesmo não conhecendo NADA deles foi comigo, enfrentou pista, enfrentou fila, negou uma foto com os gringos famosos mas estava ali, se divertiu comigo, me ajudou filmando e tirando fotos quando podia, me acudindo quando tava passando mal.
    Henrique: espero que The Maine tenha uma longa carreira pela frente, pra que eu possa te levar em um show deles e você sentir tudo isso comigo :p

terça-feira, 13 de março de 2018

[SHOW] Linkin Park - 13/05/2017 O dia de uma vida.



Quem me conhece sabe o quanto sou apaixonada por música, e talvez sabe o quanto Linkin Park me fez ser apaixonada por música. Meu irmão me apresentou a banda (indiretamente), quando eu era uma criança ainda; Estava talvez na primeira ou segunda série.
Linkin Park sempre foram únicos, inovaram o mercado musical com Rock e Rap/Hip Hop, eu nunca tinha visto nada igual, estava deslumbrada. E desde que eu comecei a acompanhar a banda (em meados de 2001) eles vieram algumas vezes ao Brasil, e eu não havia atingido uma idade para ir ao show da primeira vez, e na segunda vez eu não havia tempo/dinheiro suficiente pra ir, já que trabalhava na Miami.

Ano passado (praticamente retrasado) eles foram anunciados como Atração Principal do Maximus Festival;
O Line Up saiu no fim de 2016, para um show que aconteceria em maio de 2017 (Uma semana antes do lançamento do último álbum One More Light). Eu passei meses olhando os valores do ingresso, meses tentando convencer alguém de ir comigo.
Na semana do Show, o André (Deus o Abençoe) decidiu que iria sim, e me avisou. Eu comprei o ingresso e só precisei esperar chegar o dia pra retirar o mesmo e aguentar HORAS de bandas de Metal até que eu finalmente pudesse ver Linkin Park com meus próprios olhos (que nesse momento está marejado).
Depois de muitas horas em pé, muita dor de barriga, o horário do show foi se aproximando e eu estava na fila da água quando o palco se apagou, alguns feixes de luz azul e a gritaria. Peguei minha água, fui correndo para um local onde eu pudesse ver sem ser esmagada.
Foi quando tudo começou
  1. Fallout / Roads Untraveled
    Nisso eu não sabia se gritava ou se só ficava ali parada observando conforme eles foram entrando um por um enquanto tocava a música de fundo. Parecia um sonho.  
  2. The Catalyst
    O Show seguiu com as palmas sincronizadas em Catalyst e até eu que deixei de ouvir os albums como maluca nessa época cantei com todo o pulmão.
  3. Wastelands
    Veio uma paulada em um Mashup com Wastelands e War, do álbum The Hunting Party, mais uma vez vendo o Chester abusar de toda a sua voz em seus gritos singulares (Sendo War uma das minhas favoritas desse disco), eu estava abismada.
  4. Talking to Myself
    Após Wastelands eles apresentaram a música nova, do disco que seria lançado dia 19. Eles tocaram essa música em um show anterior da turnê (creio que no Chile), e tudo o que eu havia ouvido eram dos vídeos ao vivo. Eu não me preocupei em filmar nenhuma das músicas novas, porque na minha cabeça aquele seria o primeiro de alguns outros shows que eu iria deles, e poderia ver essas músicas ao vivo em alguma outra oportunidade. Meu foco no show era gritar com as músicas que fizeram parte da minha vida. 
  5. Burn It Down
    Com Burn it Down eu gritei tanto, que até hoje quando toca no carro eu acho que estou no show. Canto como se não houvesse amanhã, até a parte em que o Mike faz o Rap eu estava cantando, e sorrindo.
  6. Quando veio o primeiro acorde da guitarra, eu sabia. Eu olhei pro André e gritei "É ONE STEP CLOSER MANO!" Puta merda, que sensação. Veio os primeiros acordes e aquela famosa parada típica "TUM TUM". Daí foi gritaria e pula pula (Deixo o vídeo do início feito por mim, assim podem ver meu desespero). A sensação de ouvir essa música ao vivo depois de tanto ter imitado eles no clipe, depois de saber que ao chegar nessa música o DVD do Live In Texas havia acabado, a sensação de voltar no tempo... foi do caralho.
  7. Castle of Glass
    Não sei se era minha Hype de ter acabado de ouvir a One Step Closer ao vivo, mas ela parece que acabou tão rápido, não deu nem tempo de começar que já parecia estar no fim. Mas se eu bem me lembro eu gravei um áudio no whats pro Buh, porque ele me disse que gostava dela.
  8. Outra música nova sendo apresentada, mas com essa estávamos mais habituados. Antes de começar, quando estava apenas o instrumental, Mike e Chester vieram pra passarela nos ensinar com o "ooooh ooooh" como deveria ser feita no começo. Ficou uma maravilha de se ver;
  9. Lost in the Echo
    Eu estaria sendo hipócrita de dizer que Living Things foi na minha opinião um dos piores discos deles, mas isso não me fez deixar de curtir todas as música que eles tocaram desse cd. Acho que foi pra dar uma acalmada nos nossos ânimos
  10. Battle Symphony
    Essa era uma outra música nova. Não esqueço de ver o Chester sem camisa com uma guitarra semi acústica na cor vinho. Enquanto o Hahn soltou a música, ele ainda não estava totalmente pronto, e brincou, riu. Voltaram a música novamente do início e ali ele ficou, no pedestal cantando com a guitarra, feliz por estar apresentando sua música nova, feliz por estamos gostando de seu novo trabalho.
  11. New Divide
    A partir desse ponto eu sabia que não tinha mais volta; Seria uma metralhadora de nostalgia diretamente no meu peito. New Divide eu olhei pro André e falei "é a música do Transformers", afinal de contas, quem não se lembra de Transformers ouvindo ela?  
  12. Breaking the Habit
    Essa música eu gravei praticamente inteira pro Buh também via whats (apesar de ele quase não ouvir ou entender muita coisa), é a música do "quebrando o coelho", segundo o André. É uma música tão boa que me arrepia só dos Riffs em Palm Mute iniciais, me arrepia mais ainda de lembrar do Chestar agachado na passarela cantando o último refrão acapela, é uma música que já é emocionante por ser do jeito que é, e ele ainda dava tudo de si ali. 
  13. Crawling foi uma versão INTEIRA acapela. Piano e voz. Arrepiou cada pelo que eu tinha no meu corpo, foi aquele momento em que você canta e pensa "puta que pariu". 
  14. Quando o Minutes to Midnight foi lançado essa música foi a minha preferida, de primeira ouvida. Lembro de ter aqueles MP3 estilo Foston, onde a capacidade era de 256mb e cabiam no máximo umas 10 músicas. Ás vezes eu deixava essa música lá, no repeat e volume 31, ficava o dia todo ouvindo só ela. Foi nessa música onde eu consegui fazer uma filmagem melhor deles, onde consegui pegar cada um em seu cantinho no palco, principalmente o Brad, que mesmo com o pé imobilizado estava em pé fazendo um show super energético pra nós.
  15. Essa foi a primeira música que ouvi deles, graças ao Buh. Tinham os Gundam Wings no clipe, também é a segunda música do Live In Texas, o DVD que eu assistia 24/7 quando pequena. A música em que o Chester se permitia dar os pulos dele, onde o Mike tocava a guitarra, uma música que me lembra tanto em tão pouco.
  16. What I've Done
    Eu com certeza consegui respirar um pouco melhor nessa, não deixando de ser igualmente importante, lembrar da potência vocal no refrão e lembrar daquele instrumental redondo, parecia que eu estava ouvindo o CD novamente, pela primeira vez.
  17. Essa foi pra acabar com tudo. As primeiras notas do piano, Mike e Chester vieram pra passarela e nos pediram pra cantar com tudo o que podíamos, assim que Chester disse a famosa "it starts with.." o restante foi deixado pra nós, até o refrão. E mesmo achando que não seria possível, eu cantei ainda mais alto no refrão.   
  18. Ah, essa música! Era sem dúvida uma das minhas favoritas. Eu Pulei do início ao fim. Minhas gravações ficaram tão tremidas, de empolgação, de estar realmente ouvindo ela ao vivo, de ver e ouvir o Chester gritar naquela ponte. Ele sabia como abusar da voz, sempre soube me impressionar. 
  19. Numb
    Essa foi o Hino de uma geração. Mike ainda brincou cantando uma parte como Numb/Encore, mas acho que era visível ali, pra todos, que muitos aguardaram a chegada dessa música, crescemos com eles, ouvindo as músicas deles, e Numb foi o momento em que muitos de nós éramos adolescentes e incompreendidos (e dramáticos). Até mesmo aos que não eram adolescentes na época de lançamento dela tem um carinho gigantesco por ela, posso dizer pela minha mãe, ou minha tia. É o hino de uma geração.  
  20. Heavy
    Apesar de ser duramente criticada por estar novamente fora dos trilhos que o Linkin Park alcançou toda sua fama, Heavy fez cada um ali presente cantar e se emocionar com a letra, com tudo. Houve aquelas surpresas que preparam onde levantaram as folhas com os dizeres "Why Is Everything So Heavy?" durante o refrão, o que os fez sorrir, por saber que apesar terem sido criticados por alguns, os Soliders estariam sempre ali por eles.
  21. Soldier que é soldier... Minha música favorita. Essa eu mandei tudo pra puta que pariu e cantei como nunca, gritei como nunca, pulei como nunca antes na minha vida. Meu corpo todo doía e eu já não me importava mais. É uma música energética, com rap, com rock, e eu estava como? Isso mesmo, chorando igual uma vaca véia até o final. 
  22. E por falar em final... Eu critiquei muito por deixarem Bleed It Out por último. Nunca achei que ela tivesse uma cara de fim de show, não achei que havia conexão alguma, mas houve. Nos fizeram bater palma pra seguir a música, Mike veio com seu pedestal e guitarra até a passarela e de lá tocou a música toda, Chester e ele comandaram todos nós com uma maestria singular. Chester nos fez responder os "OooooOohhH" dele, aceleraram a música e quando eu clamava por mais, chegou ao fim. 

O mais engraçado desse dia, é que eu não acreditava que tudo aconteceu realmente. Eu fiquei longe pra caramba, mas não liguei. Foram horas em pé esperando e ouvindo uma cacetada de bandas de metal tocar, eu não conseguia chegar mais perto do palco porque as pessoas ali estavam fumando cigarro sem se importar com a proximidade e o calor. Eu já estava morrendo de dor de cabeça, dor no corpo, já tinha cagado umas 4x no banheiro químico de tanta ansiedade. Eu só conseguia pensar em que eu finalmente veria eles ao vivo, pelo menos uma vez na vida.
Quando acabou, eu fiquei ali, alguns minutos parada olhado pro palco com o André e a Dani (Namorada dele naquela época) me abraçando um de cada lado. Os dois felizes pra caramba por terem me ajudado a realizar aquilo, e não porque eu pedi ajuda financeira ou qualquer coisa do tipo, eu até me ofereci a pagar para alguém ir comigo, e nunca foi tão oportuno que eles tivessem aceitado ir, me fazendo ir também.
Na minha cabeça eu pensava que nem a pau iria sozinha num festival de metal só pra ver Linkin Park.
Hoje, ainda mais depois de tudo, eu penso que faria tudo de novo, faria até mais, tentaria chegar mais perto, pagaria pra meus irmãos, pra minha mãe, pra Débora, e pra quem fosse.
Porque é uma sensação que eu nunca havia experimentado, mesmo indo em diversos shows e reportando todos aqui, na minha cabeça todos tinham que ver isso ao vivo pelo menos uma vez, e sentir tudo o que eu  senti.
Maio sempre foi um mês muito bom pra mim, com muitas realizações. Eu fico feliz de ter realizado mais um sonho nessa vida.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

[CD] American Candy e Kintsugi

Olha quem voltei! Hehe

Nesse aqui vou falar um pouco de dois grandes esperados lançamentos da música (para mim).

Nesse último dia de março duas das minhas bandas favoritas resolveram lançar seus novos discos. Isso aí, The Maine (que confirmou turnê no Brasil em agosto) e Death Cab For Cutie nos agraciaram com mais dois cd's. Posso dizer que esperei tanto por esse último dia de março, o mês parecia infinito.


American Candy - The Maine


O novo álbum dos meninos é um dos mais curtos (apenas dez músicas) e um dos mais trabalhados. O cd está bem Pop Rock, fazem baladas, tem músicas com pegada mais agressivas, o vocal do John está um pouco mais áspero também, um pouco mais agressivo. No geral, um cd gostoso e rápido de ser ouvido, não há uma música ruim (e não é porque eu sou fã), vale a pena ser ouvido. Miles Away e English Girls que são os dois singles têm lyric videos e eu os deixei para vocês, eu particularmente acho o de Miles Away sensacional hahaha

1. Miles Away
2. Same Suit, Different Tie
3. My Hair
5. 24 Floors
6. Diet Soda Society
7. Am I Pretty?
8. (Un) Lost
9. American Candy
10. Another Night On Mars



Kintsugi - Death Cab For Cutie


Mais uma obra-prima desses caras. Mesmo após perder o Walla, as músicas continuam mais do que ótimas. Dá pra perceber a falta que o Walla faz nas produções, mas isso não afeta nadinha na essência das músicas. Se tem uma coisa que eu adoro nesse mundo é a voz do Ben, como a melodia se encaixa com a voz, como fica a arte toda finalizada... Um cd curto também, são onze músicas, porém todas ao estilo Death Cab, quase todas com mais de quatro minutos.

3. The Ghosts of Beverly Drive
4. Little Wanderer
5. You've Haunted Me All My Life
6. Hold No Guns
7. Everything's a Ceiling
8. Good Help (Is So Hard to Find)
9. El Dorado
10. Ingénue
11. Binary Sea





That's All Folks

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

[Banda] Death Cab For Cutie

Vamos falar de uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos: Death Cab For Cutie.
Nota: Será um post extenso, leia com tempo e coragem (quem avisa, amigo é).

Death Cab For Cutie (ou dcfc) é uma banda norte americana de Indie Rock que teve seu início em 1997 com o Ben Gibbard (vocalista e guitarrista), quando o mesmo gravou e produziu uma fita cassete com o nome de "You Can Play These Songs with Chords". Durante um tempo apenas Ben era a banda, depois Chris Walla entrou como uma peça importante, sendo produtor de todos os álbuns posteriores e também Nick Harmer. Os três já tinham tocado juntos em outras duas bandas e o Ben também recrutou o baterista Nathan Good (que permaneceu na banda de '97 á '99). Em '00 Michael Schorr assumiu a bateria e ficou até '03, quando então entrou e fixou Jason McGerr na bateria. 
A banda tem um álbum demo (citado ali em cima, e que apesar de ter sido relançado com algumas músicas a mais em 2002 não é contado como um "Studio Album"), sete álbuns de estúdio, seis ep's e três dvd's. Também entrou na trilha sonora da Saga Crepúsculo com a música: Meet Me On The Equinox. Agora é a hora que vocês se perguntam como eu conheço uma banda que foi fundada quando eu tinha três anos de idade e é pouco conhecida aqui no Brasil, certo? Primeiramente: Não foi através da trilha sonora da saga Crepúsculo. Segundamente: foi através da minha série preferida, The O.C. Sim! Essa série me trouxe muita coisa boa e ter conhecido essa banda foi uma das melhores, por milhões de motivos. É aquela banda que eu ouço quando estou triste porque certas melodias e letras se conectam comigo de uma maneira em que não dá pra explicar, é surreal. Se eu estou feliz também existe músicas para esse tipo de dia, me dá uma paz interior, uma esperança (do quê eu não sei), a voz do Ben me acalma. Na série, Seth Cohen é um indiezinho (de Indie, não Índio rs) que nos deu a melhor trilha sonora de série (até hoje), lembro que no quarto dele havia um pôster (dentre os muitos) do álbum Transatlanticism, também cita death cab adoidado, teve até um episódio em que a banda fez uma aparição na casa de show local. Graças ao Seth eu conheci uma das minhas bandas preferidas (se formos falar de Top 5, ela está provavelmente na primeira posição).
Algumas das vezes em que Seth cita death cab, me identifico muito com o primeiro quadro haha.

   Sobre os álbuns: 



1998 - Something About Airplanes
Nota: 8,0/10

1. "Bend to Squares"      
2. "President of What?"      
4. "Your Bruise"      
6. "Sleep Spent"      
8. "Amputations"      
9. "Fake Frowns"      



2000 - We Have The Facts and We're Voting Yes
Nota: 8,0/10

1. "Title Track
3. "For What Reason"      
4. "Lowell, MA"      
5. "405"      
7. "Company Calls"      
8. "Company Calls Epilogue"      




2001 - The Photo Album
Nota: 8,5/10

7. "I Was a Kaleidoscope"      
8. "Styrofoam Plates"      
9. "Coney Island"      




2003 - Transatlanticism
Nota: 10/10

1. "The New Year"  
2. "Lightness
4. "Expo '86"      
6. "Tiny Vessels"      
8. "Passenger Seat"      
10. "We Looked Like Giants"      




2005 - Plans
Nota: 8,5/10

8. "Crooked Teeth"      
9. "What Sarah Said"      
10. "Brothers on a Hotel Bed"      


 

2008 - Narrow Stairs
Nota: 9,0/10

4. "Cath..."      
5. "Talking Bird"      
7. "Grapevine Fires"      
9. "Long Division"      
10. "Pity and Fear"      





2011 - Codes and Keys.
Nota: 9,0/10

1. "Home Is a Fire"      
3. "Some Boys"      
6. "Unobstructed Views"      
7. "Monday Morning"      
8. "Portable Television"      
10. "St. Peter's Cathedral"      




Codes and Keys foi o último álbum de estúdio lançado, infelizmente após esse disco o Chris Walla decidiu sair da banda, o que eu particularmente acho uma grande perda em todos os sentidos para a banda, o cara é um gênio. Eles disseram que já estão com o novo cd pronto (ainda conta com a produção do Walla nesse), é para sair agora em 2015 e eu estou no aguardo.

Enquanto eu estava digitando o post pensei em um Top 5 músicas favoritas, mas não sei se sou capaz de dizer apenas 5. Pelas notas  que eu dei para cada álbum vocês puderam perceber que o Transatlanticism é o meu preferido. Cada um tem seu toque especial, cada melodia e cada letra tem um detalhe diferente, podemos perceber a angústia do Ben em algumas músicas apesar da voz suave, dá pra sentir o que ele quer passar. As músicas falam de relacionamentos, corações partidos, viagens, também fala sobre a morte, fala sobre lugares... são coisas cotidianas, aposto que olhando para todas as letras você se encontra em alguma, assim como eu me encontro em várias. Eu tenho um ciúme anormal dessa banda, penso mil vezes antes de falar dela em algum lugar por medo de que venham os posers e enfim... Eu adoraria ver um show da banda algum dia, mas é meio impossível eles passarem pelo Brasil e ainda assim não perco as esperanças. São muitos anos acompanhando a banda e a cada disco que passa parece que eles ficam cada vez melhores, mais maduros.
Talvez para que eu faça um Top 5 das minhas músicas preferidas deles eu precise filtrar (e muito!) todos os discos, o que vai levar um tempinho, mas prometo trazê-las (sério, podem me cobrar).

Talvez vocês pudessem me dizer ao menos uma que tenham gostado (mesmo eu sabendo que a banda não agrada todo tipo de público).

That's all folks!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

[Desabafo] Bipolar 2008 - 2014

Foram longos anos de caminhada, tudo começou no fim de 2008 e nesse segundo semestre de 2014 eu dei um fim nisso tudo. A Bipolar talvez não tenha sido minha primeira banda (se contar a que eu tive com o Lucas e o Matheus na quarta série), mas com toda a certeza foi a que me fez crescer musicalmente falando. Eu sempre quis isso pra minha vida, acho que toda minha família está de prova e quando eu finalmente consegui formar a banda parecia a realização de um sonho. Foram longos anos junto da banda, das mil pessoas que passaram por ela e de tudo o que eu passei com ela. Foram inúmeros momentos bons e ruins (com uma avalanche de momentos ruins logo no fim) que me fizeram ter mais experiência sobre tudo.
Há algum tempo eu estava tentando decidir o que fazer com essa banda que fez uma certa história em Campinas, uma banda com um nome forte, uma banda que tinha fãs, camisetas, e que lotava casa de shows. Confesso que não foi nada fácil para mim dar um fim nisso tudo, depositei muito tempo e dinheiro, muito de minha vida ali. Sou muito grata por todas as oportunidades que eu tive com a Bipolar, tudo o que ela me proporcionou, todos os sorrisos e momentos felizes, sou grata pelos momentos ruins e pela oportunidade de aprender com os erros e crescer com isso.
Lembro-me do "ritual" que eu sempre fazia antes de todos os shows: Era de suma importância que tivesse macarrão com salsicha para o almoço, minhas roupas eram selecionadas dois dias antes e deixadas separadas e passadas, o banho vinha antes do almoço, mas só me arrumava depois para não ter risco de sujar a roupa (vocês sabem que eu sou um desastre e sujo tudo). Depois de colocar a roupa era a hora de arrumar o cabelo (que não demorava muito porque era bem curto na época) e aí vinha a parte da "maquiagem" (coisa que eu nunca fazia direito, um lápis no olho era suficiente), a escolha do tênis, o alho no bolso e o frio na barriga. Era impressionante como eu sentia frio na barriga, e acho que é (talvez) a parte mais gostosa de se fazer um show. Eu sempre disse que no dia em que eu parasse de sentir esse frio na barriga eu pararia de fazer shows, porque já não significaria tanto para mim. Metade da banda dormia em casa no dia antes do show, geralmente só a Jéssica (vocalista, na época) que ia direto da casa dela. Digo que dormíamos mas mal conseguíamos pregar o olho de tanta ansiedade. Ficávamos imaginando quantas pessoas teriam no lugar, se daria tudo certo, se as pessoas iriam se divertir tanto quanto nós...
Meu pai sempre me levava até a casa do show, quanto mais perto chegava do local, mais frio na barriga e falta de ar me dava. Quando eu via aquela galera parada na fila pra entrar na casa eu já começava a tremer. Naquela época era por sistema de cotas de ingressos, quanto mais ingressos vendíamos, mais perto da banda principal tocaríamos. Sempre nos esforçamos pra vender a maior quantidade de ingressos para sempre tocar o mais tarde possível e com a casa mais cheia (por mais que nós não achássemos justo esse sistema).
Os minutos antes de subir no palco eram talvez os que mais demoravam para passar. Juntávamos no camarim, fazíamos a nossa oração, alongávamos, cada um da banda energizava o outro e aí vinha o momento em que a banda que estava tocando sai do palco e podemos subir, e aí começava: "Vai você", "Vai você primeiro". Eu odiava ser a primeira à dar a cara no palco, sempre fui muito tímida e isso nunca mudou, mas sempre conseguimos fazer o baterista subir primeiro, por ser o que fica mais "escondido". Montar o palco rápido estava se tornando uma virtude nossa, abrir shows é bem difícil pelo tempo que eles te dão para fazer tudo, era tipo 30 minutos para a banda subir no palco, montar os equipamentos, tocar as músicas e desmontar os equipamentos, parece fácil? Queria ver tentar...
Mas á partir daquele momento em que eu subia no palco parecia que simplesmente meu mundo todo ficava lá no camarim, todos os problemas, todas as dúvidas, incertezas, a dor de barriga (Dor de barriga é totalmente comum antes de qualquer show), e etc. Só subia comigo o alho, a tremedeira e o frio na barriga que se dispersavam logo na primeira música. Sempre que eu subia no palco e olhava aquela galera, eu sentia que era exatamente aquilo que eu nasci para fazer. As coisas para mim em cima de um palco são fáceis... tudo o que eu precisava e queria estava ali. Eram os 30 minutos mais felizes do meu fim de semana.
É óbvio que já tivemos shows bons, ótimos, ruins e péssimos (tem uns que eu dou risada para não chorar), mas gosto de guardar todos na memória como uma grande experiência. Existem alguns shows que eu me lembro até hoje de como foi fácil e gostoso tocar, tinha alguns que de tão péssimo parecia que não passava logo os minutos.
A questão é que a Bipolar passou por tantas situações, tantas pessoas passaram por ela (pessoas de boa e pessoas de má índole) que eu acho que acabou sendo uma sobrecarga negativa sobre ela. Nos últimos anos foi muito difícil tocar a banda, teve mudança de formação mais do que mudança de cueca, teve furto entre integrantes, teve brigas, integrantes que não sabiam se queriam casar ou comprar uma bicicleta e nada parecia funcionar, até que eu mandei todos embora e resolvi que ia começar de novo, do zero. No começo ela ainda seria a Bipolar, mas com outros membros, tudo novo. Porém, depois de conversar muito com o André (meu guitarrista), eu decidi deixar a Bipolar como parte de um passado feliz da minha vida. Ainda semana passada eu me desliguei de tudo o que eu tinha com o nome da banda, exclui muitas coisas e estamos recomeçando com outro nome. Não é nada fácil pra mim ter que fazer isso.
O que eu tenho para dizer é muito obrigada à todos que participaram direta e indiretamente desses seis anos de Bipolar. Obrigada por todos os sorrisos, por todos os choros, todos os gritos e elogios em shows, obrigada pelas discussões, obrigada por me amadurecerem como uma profissional no ramo musical, obrigada pelas experiências, por laços criados e laços cortados, obrigada por acreditarem em mim e no meu sonho e sempre me incentivar, me darem conselhos, brigarem comigo e me fazer querer ser sempre melhor. Eu só consegui chegar tão "longe" com a Bipolar por vocês.
Espero poder compartilhar com vocês minha nova banda o mais cedo possível e espero também que não desistam do sonho dessa pequena garota aqui, eu ainda não desisti. E Bipolar, você foi (perdoa o palavrão mãe, mas não sei se conseguiria não escrever) foda pra caralho!


quarta-feira, 26 de março de 2014

[Série] The O.C.

The O.C. foi uma série de televisão norte-americana produzida pela Warner, durou quatro anos (2003-2007) e teve quatro temporadas no total.


Comecei a escrever esse post diversas vezes e nunca achei que estivesse bom o suficiente para o que a série é. Cada vez que eu começava a escrever sobre a série eu entrava no mundo de Orange County e praticamente contei a série toda (quase dando spoilers sobre cada temporada), então decidi reformular. Fiquei o dia inteiro pensando sobre como falar dessa série que me marcou muito e então vou tentar dizer algumas palavras sobre ela sem contar tudo da série (e se eu der algum spoiler me desculpem).

Quando me perguntam: "Qual sua série favorita?" e eu respondo de prontidão: "The O.C." muitas pessoas entortam o nariz e fazem comentários do tipo: "aquela série com a menina insuportável e um bando de adolescente mimado?", aí eu nem tento converter a pessoa, mas se você tem a mente aberta, aqui vai: Sim, a série tem uma menina insuportável e sim, tem alguns adolescentes mimados, não todos (o que é legal de descobrir no decorrer da série). A série se passa em Newport Beach na Califórnia (um paraíso com mansões, pessoas bonitas, lugares caros para sair e "um lugar mais fácil para arrumar encrenca") e gira em torno do adolescente Ryan Atwood (que não é mimado). Ryan é um garoto com uma vida toda atrapalhada, que mora em Chino (costa da Califórnia) e por um incidente acaba indo para a cadeia, onde conhece Sandy, seu advogado. Sandy Cohen é um advogado do governo e trabalha para evitar que jovens fiquem na cadeia. No primeiro encontro dos dois, percebemos a seriedade de Sandy e a inteligência do adolescente e com isso Sandy se vê no garoto e faz o que pode para ajudá-lo a sair da cadeia. Quando a mãe de Ryan chega para buscá-lo na prisão, Sandy percebe que a família do garoto é desequilibrada e deixa um cartão para o caso de uma emergência que realmente ocorre quando a mãe (Dawn) e Ryan têm uma discussão e ela o expulsa de casa. Sem ter para onde ir, Ryan liga para Sandy que o busca em Chino e o leva para passar o fim de semana na sua mansão em Newport Beach *começa a tocar California do Phantom Planet*. No episódio piloto somos apresentados a alguns personagens da série, a esposa e filho do Sandy (Kirsten e Seth respectivamente), a vizinha popular e cobiçada (a "insuportável" Marissa) e seus pais Julie e Jimmy e a Summer (melhor amiga da Marissa). De primeira Kirsten ficou furiosa com a decisão do marido de levar o "criminoso" pra dentro de casa, temendo a segurança deles e de seu filho. Ryan conhece Marissa na calçada da casa dos Cohen e já desperta um sentimento em ambos e ela o chama para ver o desfile anual das garotas no dia seguinte. Seth tem a mesma idade que Ryan porém compartilham de interesses diferentes, Seth é do tipo geek tímido, não tem amigos na cidade apesar de viver ali há anos, o que o faz odiar viver em Newport; (eu já estou falando demais sobre, então vou cortar o assunto e vocês que vejam a série hahaha) Ocorrem muitas coisas nesse episódio piloto que podemos ver e até mesmo comparar com o nosso cotidiano. Percebemos que a vida de todos nesse paraíso perfeito não é perfeita e que todos passam por uma dificuldade, tem um medo interior ou algo do tipo. São criados os mais diversos laços depois da chegada do Ryan, alguns desfeitos, mas uma coisa é certa: desde que Ryan foi para Newport a vida dessas pessoas nunca mais foram as mesmas. Alguns personagens nem eram para ser um dos principais e com a ajuda do público acabou se tornando um dos personagens mais queridos e um dos que mais progrediram na série toda. Durante os quatro anos de série e quatro temporadas vemos um amadurecimento dos personagens envolvendo diversas situações. Eu não consigo falar da série sem querer falar TUDO da série. O que posso dizer é que: Sendo série de adolescentes mimados ou não a série tem muitos episódios com lições maravilhosas do cotidiano, você consegue se ver em alguns personagens seja pelo jeito de falar, vestir, ser ou o que for. Não somos riquinhos como tal, mas de alguma maneira nos enxergamos neles. Temos muito drama envolvido, você chega a se envolver com os personagens, chora, da risada com as piadas (principalmente com o Seth), se emociona, chega a torcer para alguns, se irrita com outros e por aí vai...
Não sei ao certo porque a série me conquistou tanto, talvez pela fotografia (sempre que eu falar de clipes, filmes, séries eu vou falar da fotografia do mesmo), por eu ter me envolvido com os personagens e ter me visto em alguns (principalmente no Seth), ou muito provavelmente pela trilha sonora. O Criador Josh Schwartz (Mesmo criador da série Chuck que falarei posteriormente) conseguiu com que as pessoas gostassem de uma série adolescente por uma série de fatores. Eu conheci uma das minhas bandas favoritas através dessa série, a trilha sonora dela é incrível. Foram lançados seis cd's mixes com as músicas da série e são todos muito bons (recomendo TUDO kk).
Quando a série começou a ser televisionada eu tinha apenas 8 ou 9 anos e nessa época eu estava mais preocupada em assistir Pokemon e Digimon. Comecei a ver a série creio que um ano e meio antes dela ser cancelada e amei (na época meus pais estavam se separando e tem um caso parecido na série, coisa que me identifiquei também). Eu posso assistir milhões de vezes que não me canso, sei praticamente todas as falas, dou risada e choro sempre. No natal passado eu consegui completar minha coleção com o box das quatro temporadas graças ao meu irmão Nilo que me deu o box da quarta temporada. Eu comecei comprando a segunda temporada que é minha favorita e em uma promoção na Saraiva consegui pegar a primeira e a terceira temporada por R$59,90, depois disso não achei a quarta temporada pra comprar, meu irmão encomendou na livraria pra mim e enfim completei.
Não sei se deu pra vocês terem uma noção da série, eu não quis copiar nada do wikipedia e ao mesmo tempo que usei minhas palavras eu tive que me segurar pra não contar o episódio piloto inteiro por aqui. O que posso dizer é: Assistam pelo menos o piloto, se não gostarem não precisam mais ver kkk. Apesar das muitas músicas boas, os amantes da série (como eu) podem dizer que essa música é a marca da série (tirando a California da abertura). É um cover de Forever Young do Alphaville feito pelo Youth Group, uma música que marcou um momento da série e sempre que falo de The O.C. essa música me vem na cabeça e me arrepia. O que posso dizer é: assistam. Seja por minha indicação, vontade própria, para ouvir a trilha sonora, ver a fotografia maravilhosa da California... Eu não dava nada pra série e me apaixonei.




Ps: ainda achei meu post "fraco" para a série, não consegui achar palavras pra contar sobre sem me empolgar demais e escrever um livro.