terça-feira, 30 de outubro de 2018

[SHOW] The Maine 16/07/2017 - M&G LIMEIRA!

Henrique, meu sobrinho, essa é pra você:

The Maine é muito minha bandinha e eu amo demais cada vez que tenho a oportunidade de passar por mais uma experiência com eles. Dessa vez foi dia 16/07. No mesmo dia do chá de bebê do meu sobrinho. Meu coração ficou dividido, mas o Henrique vai entender no futuro.
Lembro de quando abriu as vendas e contava com uma data em Limeira. The Maine saiu de Phoenix/AZ pra tocar em Limeira, interior de São Paulo. Assim que as vendas se iniciaram eu comprei, pra mim e pra Débora ingresso com M&G (DESSA VEZ ELES NÃO ME ESCAPARAM!) e daí eu tive que aguardar chegar, pra quem é ansioso como eu, o que eles fazem é um teste pra saúde. Anunciam a turnê em uma semana, pra abrir as vendas na semana seguinte sendo que o show é em 6 meses.
Eu estava super ansiosa quando foi chegando a semana do show, como assim eu ia conhecer eles?!
Eu e a Débora fomos no chá de bebê do Henrique e depois de algumas horinhas nós rumamos para Limeira.
Uma experiência totalmente nova, até então... Eu nunca havia ido pra nenhum lugar que não fosse o trabalho e Guarujá. Estava com medo de errar o caminho, errar a entrada na pista, de ter que pagar um pedágio para o qual eu não tinha dinheiro... mas deu tudo certo no final.
O local do show era bem perto da pista e até que estava cheio, por ser Limeira. Não era um lugar grande, ou com bastante ventilação/ar condicionado, e me lembrou alguns lugares que eu já toquei com a Bipolar antigamente. Uma mistura de Woodstock com Orion haha.

Quando foi caindo a noite e abriu os portões a Débora já não tava mais aguentando e eu estava cada vez mais ansiosa. Logo que entramos no portão do local, os cinco já estavam ali nos esperando pro M&G, eu assustei de ver eles parados ali, tão de perto. A organização desses Meets aparentemente é uma merda, porque todos reclamam de ser rápido. Eu achei que ia contar a história da minha vida pros meninos e não consegui passar do "Hi.
Logo que entregaram nosso poster autografado, eles já foram me empurrando pra ir pro Meet e preparar pra foto. Eu acabei indo com a bolsa da Débora porque eu estava segurando ela, estava tudo dentro. Ela não quis ir pro Meet por não conhecer eles e queria ter ficado com a bolsa pra tirar foto minha com eles. Mas foi tudo tão rápido que não deu tempo. Eu estava mirando no Kennedy, e ele era o último da fila.
Comecei pelo Pat, que estava na ponta, ele é tão receptivo, tão alegre e igualmente magro. Fechei os braços ao redor dele com sobra.
Logo após ele eu abracei o Garret, mais tímido, com um pouco mais de gordura corporal e um cabelo cheio de dreads naquele dia, estava vermelho de tudo (gringos não são acostumados com nosso calor);
Assim que eu virei, dei de cara com o John. Alto, magro, estava animadíssimo, me recebeu com um "HEY YOU!" e me abraçou, quase sumi no abraço dele, de tão alto que ele é (Não tão, mas na minha concepção estava bem alto).
Na ordem veio o Jared, ruivinho de tudo, coisa mais bonitinha, todo gordinho ele. Disse um "hey, how are you?" e já logo disse "the pic". Meu pensamento foi "merda merda merda", eu ia virar pra tirar a foto e ainda não tinha chego no Kennedy, iam tirar nossa foto e iam me tirar dali e eu não ia conseguir abraçar ele.
Eu não lembrava perto de quem eu tinha ficado na foto, não lembrava de nada, de tão rápido que foi. Tive que esperar sair a foto oficial pra ver como que tinha ficado e depois de ver a foto percebi que poderia ter abraçado o Jared sem medo.
Após o flash e todos irem saindo eu olhei pro Kennedy e disse "Can I give you an hug?" e pra minha surpresa ele disse "Oi, Claro! Tudo bem?". Me caguei todinha abraçando ele. E antes de eu sair ele ainda me disse pra tomar cuidado com o degrau que tinha ali pra entrar realmente no bar.
Não conseguiria definir eles com uma palavra apenas. São muito atenciosos, são uns amores de pessoa, e isso é translúcido. Até a Débora que não conhecia, achou eles uma gracinha.

Eu devia ter ficado um pouco mais perto de algum deles, sei lá o que deu na minha cabeça!


Já dentro do local, com novas amizades feitas e alguns antigos conhecidos por lá também, decidimos beber uma cerveja e comer alguma coisa. Atendimento do local é nota 10.
Pouco tempo depois as luzes se apagaram e começou o interlude Lovely, seguindo a Setlist abaixo: 
  1. Lovely
    Eu já tava toda me tremendo, esse último CD é bom do começo ao fim, e a forma como os interlúdios se conectam com a música deixa tudo mais gostoso de ouvir 
  2. Essa música é inteira boa, a única coisa que pecou no show é que o som estava MUITO estourado nessas duas primeiras músicas. Então ficou com uma reverberação desnecessária, parecia que tinham colocado o som no último e largaram de qualquer jeito, com excesso de graves (pelo vídeo da pra ter uma noção de como o som do ambiente estava ruim);  
  3. Eu não sabia se eu filmava, tirava foto, pulava ou dançava. Am I Pretty é uma música tão boa pra tua autoestima, com um refrão dançante. Eu tava curtindo o show de uma maneira tão gostosa, porque não precisei ficar me matando por grade, não precisei ficar passando calor, eu fiquei no fundo, tomando cerveja e curtindo, parecia que eu estava vendo o show de uma banda nacional sem muito prestígio.  
  4. Débora me pediu pra ir curtir que ela filmava, eu fui. Pulei tanto que a cerveja foi fermentando até a garganta. Parei. Não sirvo mais pra isso, demorou quase o  resto da música todo pra me recompor. 
  5. Essa daí é uma que sempre quis ouvir ao vivo, desde que lançaram o American Candy. Eu não sabia o que era ser feliz e completa até cantar: "With my eyes closed this feels like home" num show. Um Hino sobre aprender a se amar e se sentir feliz consigo mesmo. 
  6. My Heroine
    Jared e seus Riffs na guitarra. Essa música foi colocada na setlist pra enaltecer o tanto que o Jared está tocando. Foram alguns minutos dele apenas solando e o John pedindo que agitássemos pra ele, o gordinho ficou todo feliz hahaha
  7. O Famoso hino da 8123. O momento em que todos gritamos que a 8123 significa tudo para nós, e basicamente é isso mesmo. 8123 pode ser a gravadora, pode ser uma força, pode ser um grupo de amigos, pode ser o que quisermos que seja, mas ela sempre estará ali, é como uma família, grande, e desajustada, mas somos todos um só.   
  8. The Way We Talk 
    Ainda tento entender por que colocaram essa música (que é tipo, de um EP/Primeiro CD) ao invés de colocar uma das mais novas que queríamos ouvir. Aliás, para colocar alguma do primeiro disco poderia ser uma outra com um pouco mais de energia, uma das que foram single, tipo Everything I Ask For. Não que tenha sido ruim ouvi-la, mas é uma música que eu totalmente trocaria.
  9. Foi um dos primeiros Singles da era American Candy, e eu adorei na época. Mas trocaria por Miles Away, que me remete um sentimento gostoso de felicidade ao estar viajando. 
  10. Eu gosto muito dessa música pela mensagem que ela passa, nenhuma música deles passa despercebido, nenhuma música entra de alegre. É uma música maravilhosa, o riff inicial, tudo nessa música é ótimo. 
  11. Run
    Trocaram Take What You Can Carry por ela no dia do show mesmo, e eu amei essa mudança. Não porque eu não goste de TWYCC, mas porque Run é MUITO mais pegada pra um show. No meu primeiro show deles em 2015 eu já ouvi ela e pulei pra caramba, então foi gostoso relembrar isso, ter uma comparação
  12. Lost in Nostalgia
    Taí uma música que eu caguei pra ela quando o CD lançou, é o tipo de música que pra mim só entrou pra encher linguiça. A Desgramada da música ao vivo é boa. Algo que é estranho, porque é basicamente sintetizador, baixo e bateria a música toda, além da voz do John. E até a música mais bleh do disco eles deixaram ela boa no ao vivo.
  13. Right Girl
    É uma música que TODO mundo já cansou de ouvir. Eles têm um QUE com essa música, que ninguém entende. Ela entra em TODO show, se é um acústico pra rádio, ela entra. Se é um vídeo de divulgação de um show X, ela entra. Todo mundo meteu o pau na música, por ela estar ali, mas o John conseguiu mais uma vez atrair a atenção de todo mundo, inclusive descendo do palco pra cantar com uma menina (que mais tarde, no grupo das Maineiacs BR disse que estava xingando eles pouco antes do John descer pra cantar com ela e estufou o peito pra cantar igual canário como se nada tivesse acontecido). Achei demais.  
  14. Raining in Paris
    Todo show tem uma mais calminha, pra todo mundo respirar, pra que a gente com máquinas amadoras consiga algumas fotos e vídeos melhores. Consegui ótimas fotos com essa, que não faz parte de nenhum CD e sim de um EP. Uma música linda linda. 
  15. Girls Do What They Want
    Outra música do primeiro cd. Nessa o John sempre chama alguém pra cantar com ele no palco, e esse alguém é SEMPRE um garoto. Não importa em que lugar do mundo eles cantem, ele sempre chama um menino e não sei o porque. Deve ter medo de meninas com ele no palco hehehe  
  16. Diet Soda Society
    Uma das que eu menos gosto do American Candy, sinceramente não me lembro muito dela no show. Deve ter sido o momento em que pedimos mais uma cerveja, que eu comi um pouco mais de batatinha e dei uma olhada por cima no celular (aquelas que pagam pra ir no show e não curtem? Não sou assim, mas sempre tem alguma música que a gente consegue descansar mais);
  17. Acho que foi a última que soltaram antes do lançamento do Lovely, Little, Lonely. Eu AMEI porque ela é toda energética, aquela vibe meio Emo/Pop Punk. Quando saiu, parecia que eu estava ouvindo alguma música de volta em 2007/08. Eu sabia que com ela estava chegando o fim do show, então era hora de deixar a câmera com a Débora e aproveitar o máximo.
  18. Primeiro single oficial da nova era, pode-se dizer. Outra música que remete uma época boa mesmo tendo sido lançada recente. É aquele tipo de música como um Charlie Brown Jr. onde podemos ouvir as músicas antigas sendo atuais e atuais como antigas, uma espécie de máquina do tempo musical.
    Eles queriam fazer o Brasil emo de novo e deram um belo pontapé inicial.
  19. Another Night on Mars
    Ótimo jeito de terminar o show, com o coro da plateia, todos juntos cantando em uma só voz, Até que alguém decide cantar Into Your Arms junto e o John acata a ideia, nos fazendo continuar como segunda voz enquanto ele canta o refrão de IYA.

    Agradecendo também a Débora, que mesmo não conhecendo NADA deles foi comigo, enfrentou pista, enfrentou fila, negou uma foto com os gringos famosos mas estava ali, se divertiu comigo, me ajudou filmando e tirando fotos quando podia, me acudindo quando tava passando mal.
    Henrique: espero que The Maine tenha uma longa carreira pela frente, pra que eu possa te levar em um show deles e você sentir tudo isso comigo :p

Um comentário:

  1. Muito boa a postagem. Não sei como você consegue lembrar de detalhes de cada música. Eu malemá lembro quais (ou quantas) músicas cantaram.
    E quanto ao nosso "gordinho" Henrique, música sei que ele vai curtir, vamos ver que gênero.

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