segunda-feira, 10 de novembro de 2014

[Banda] Death Cab For Cutie

Vamos falar de uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos: Death Cab For Cutie.
Nota: Será um post extenso, leia com tempo e coragem (quem avisa, amigo é).

Death Cab For Cutie (ou dcfc) é uma banda norte americana de Indie Rock que teve seu início em 1997 com o Ben Gibbard (vocalista e guitarrista), quando o mesmo gravou e produziu uma fita cassete com o nome de "You Can Play These Songs with Chords". Durante um tempo apenas Ben era a banda, depois Chris Walla entrou como uma peça importante, sendo produtor de todos os álbuns posteriores e também Nick Harmer. Os três já tinham tocado juntos em outras duas bandas e o Ben também recrutou o baterista Nathan Good (que permaneceu na banda de '97 á '99). Em '00 Michael Schorr assumiu a bateria e ficou até '03, quando então entrou e fixou Jason McGerr na bateria. 
A banda tem um álbum demo (citado ali em cima, e que apesar de ter sido relançado com algumas músicas a mais em 2002 não é contado como um "Studio Album"), sete álbuns de estúdio, seis ep's e três dvd's. Também entrou na trilha sonora da Saga Crepúsculo com a música: Meet Me On The Equinox. Agora é a hora que vocês se perguntam como eu conheço uma banda que foi fundada quando eu tinha três anos de idade e é pouco conhecida aqui no Brasil, certo? Primeiramente: Não foi através da trilha sonora da saga Crepúsculo. Segundamente: foi através da minha série preferida, The O.C. Sim! Essa série me trouxe muita coisa boa e ter conhecido essa banda foi uma das melhores, por milhões de motivos. É aquela banda que eu ouço quando estou triste porque certas melodias e letras se conectam comigo de uma maneira em que não dá pra explicar, é surreal. Se eu estou feliz também existe músicas para esse tipo de dia, me dá uma paz interior, uma esperança (do quê eu não sei), a voz do Ben me acalma. Na série, Seth Cohen é um indiezinho (de Indie, não Índio rs) que nos deu a melhor trilha sonora de série (até hoje), lembro que no quarto dele havia um pôster (dentre os muitos) do álbum Transatlanticism, também cita death cab adoidado, teve até um episódio em que a banda fez uma aparição na casa de show local. Graças ao Seth eu conheci uma das minhas bandas preferidas (se formos falar de Top 5, ela está provavelmente na primeira posição).
Algumas das vezes em que Seth cita death cab, me identifico muito com o primeiro quadro haha.

   Sobre os álbuns: 



1998 - Something About Airplanes
Nota: 8,0/10

1. "Bend to Squares"      
2. "President of What?"      
4. "Your Bruise"      
6. "Sleep Spent"      
8. "Amputations"      
9. "Fake Frowns"      



2000 - We Have The Facts and We're Voting Yes
Nota: 8,0/10

1. "Title Track
3. "For What Reason"      
4. "Lowell, MA"      
5. "405"      
7. "Company Calls"      
8. "Company Calls Epilogue"      




2001 - The Photo Album
Nota: 8,5/10

7. "I Was a Kaleidoscope"      
8. "Styrofoam Plates"      
9. "Coney Island"      




2003 - Transatlanticism
Nota: 10/10

1. "The New Year"  
2. "Lightness
4. "Expo '86"      
6. "Tiny Vessels"      
8. "Passenger Seat"      
10. "We Looked Like Giants"      




2005 - Plans
Nota: 8,5/10

8. "Crooked Teeth"      
9. "What Sarah Said"      
10. "Brothers on a Hotel Bed"      


 

2008 - Narrow Stairs
Nota: 9,0/10

4. "Cath..."      
5. "Talking Bird"      
7. "Grapevine Fires"      
9. "Long Division"      
10. "Pity and Fear"      





2011 - Codes and Keys.
Nota: 9,0/10

1. "Home Is a Fire"      
3. "Some Boys"      
6. "Unobstructed Views"      
7. "Monday Morning"      
8. "Portable Television"      
10. "St. Peter's Cathedral"      




Codes and Keys foi o último álbum de estúdio lançado, infelizmente após esse disco o Chris Walla decidiu sair da banda, o que eu particularmente acho uma grande perda em todos os sentidos para a banda, o cara é um gênio. Eles disseram que já estão com o novo cd pronto (ainda conta com a produção do Walla nesse), é para sair agora em 2015 e eu estou no aguardo.

Enquanto eu estava digitando o post pensei em um Top 5 músicas favoritas, mas não sei se sou capaz de dizer apenas 5. Pelas notas  que eu dei para cada álbum vocês puderam perceber que o Transatlanticism é o meu preferido. Cada um tem seu toque especial, cada melodia e cada letra tem um detalhe diferente, podemos perceber a angústia do Ben em algumas músicas apesar da voz suave, dá pra sentir o que ele quer passar. As músicas falam de relacionamentos, corações partidos, viagens, também fala sobre a morte, fala sobre lugares... são coisas cotidianas, aposto que olhando para todas as letras você se encontra em alguma, assim como eu me encontro em várias. Eu tenho um ciúme anormal dessa banda, penso mil vezes antes de falar dela em algum lugar por medo de que venham os posers e enfim... Eu adoraria ver um show da banda algum dia, mas é meio impossível eles passarem pelo Brasil e ainda assim não perco as esperanças. São muitos anos acompanhando a banda e a cada disco que passa parece que eles ficam cada vez melhores, mais maduros.
Talvez para que eu faça um Top 5 das minhas músicas preferidas deles eu precise filtrar (e muito!) todos os discos, o que vai levar um tempinho, mas prometo trazê-las (sério, podem me cobrar).

Talvez vocês pudessem me dizer ao menos uma que tenham gostado (mesmo eu sabendo que a banda não agrada todo tipo de público).

That's all folks!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

[Desabafo] Bipolar 2008 - 2014

Foram longos anos de caminhada, tudo começou no fim de 2008 e nesse segundo semestre de 2014 eu dei um fim nisso tudo. A Bipolar talvez não tenha sido minha primeira banda (se contar a que eu tive com o Lucas e o Matheus na quarta série), mas com toda a certeza foi a que me fez crescer musicalmente falando. Eu sempre quis isso pra minha vida, acho que toda minha família está de prova e quando eu finalmente consegui formar a banda parecia a realização de um sonho. Foram longos anos junto da banda, das mil pessoas que passaram por ela e de tudo o que eu passei com ela. Foram inúmeros momentos bons e ruins (com uma avalanche de momentos ruins logo no fim) que me fizeram ter mais experiência sobre tudo.
Há algum tempo eu estava tentando decidir o que fazer com essa banda que fez uma certa história em Campinas, uma banda com um nome forte, uma banda que tinha fãs, camisetas, e que lotava casa de shows. Confesso que não foi nada fácil para mim dar um fim nisso tudo, depositei muito tempo e dinheiro, muito de minha vida ali. Sou muito grata por todas as oportunidades que eu tive com a Bipolar, tudo o que ela me proporcionou, todos os sorrisos e momentos felizes, sou grata pelos momentos ruins e pela oportunidade de aprender com os erros e crescer com isso.
Lembro-me do "ritual" que eu sempre fazia antes de todos os shows: Era de suma importância que tivesse macarrão com salsicha para o almoço, minhas roupas eram selecionadas dois dias antes e deixadas separadas e passadas, o banho vinha antes do almoço, mas só me arrumava depois para não ter risco de sujar a roupa (vocês sabem que eu sou um desastre e sujo tudo). Depois de colocar a roupa era a hora de arrumar o cabelo (que não demorava muito porque era bem curto na época) e aí vinha a parte da "maquiagem" (coisa que eu nunca fazia direito, um lápis no olho era suficiente), a escolha do tênis, o alho no bolso e o frio na barriga. Era impressionante como eu sentia frio na barriga, e acho que é (talvez) a parte mais gostosa de se fazer um show. Eu sempre disse que no dia em que eu parasse de sentir esse frio na barriga eu pararia de fazer shows, porque já não significaria tanto para mim. Metade da banda dormia em casa no dia antes do show, geralmente só a Jéssica (vocalista, na época) que ia direto da casa dela. Digo que dormíamos mas mal conseguíamos pregar o olho de tanta ansiedade. Ficávamos imaginando quantas pessoas teriam no lugar, se daria tudo certo, se as pessoas iriam se divertir tanto quanto nós...
Meu pai sempre me levava até a casa do show, quanto mais perto chegava do local, mais frio na barriga e falta de ar me dava. Quando eu via aquela galera parada na fila pra entrar na casa eu já começava a tremer. Naquela época era por sistema de cotas de ingressos, quanto mais ingressos vendíamos, mais perto da banda principal tocaríamos. Sempre nos esforçamos pra vender a maior quantidade de ingressos para sempre tocar o mais tarde possível e com a casa mais cheia (por mais que nós não achássemos justo esse sistema).
Os minutos antes de subir no palco eram talvez os que mais demoravam para passar. Juntávamos no camarim, fazíamos a nossa oração, alongávamos, cada um da banda energizava o outro e aí vinha o momento em que a banda que estava tocando sai do palco e podemos subir, e aí começava: "Vai você", "Vai você primeiro". Eu odiava ser a primeira à dar a cara no palco, sempre fui muito tímida e isso nunca mudou, mas sempre conseguimos fazer o baterista subir primeiro, por ser o que fica mais "escondido". Montar o palco rápido estava se tornando uma virtude nossa, abrir shows é bem difícil pelo tempo que eles te dão para fazer tudo, era tipo 30 minutos para a banda subir no palco, montar os equipamentos, tocar as músicas e desmontar os equipamentos, parece fácil? Queria ver tentar...
Mas á partir daquele momento em que eu subia no palco parecia que simplesmente meu mundo todo ficava lá no camarim, todos os problemas, todas as dúvidas, incertezas, a dor de barriga (Dor de barriga é totalmente comum antes de qualquer show), e etc. Só subia comigo o alho, a tremedeira e o frio na barriga que se dispersavam logo na primeira música. Sempre que eu subia no palco e olhava aquela galera, eu sentia que era exatamente aquilo que eu nasci para fazer. As coisas para mim em cima de um palco são fáceis... tudo o que eu precisava e queria estava ali. Eram os 30 minutos mais felizes do meu fim de semana.
É óbvio que já tivemos shows bons, ótimos, ruins e péssimos (tem uns que eu dou risada para não chorar), mas gosto de guardar todos na memória como uma grande experiência. Existem alguns shows que eu me lembro até hoje de como foi fácil e gostoso tocar, tinha alguns que de tão péssimo parecia que não passava logo os minutos.
A questão é que a Bipolar passou por tantas situações, tantas pessoas passaram por ela (pessoas de boa e pessoas de má índole) que eu acho que acabou sendo uma sobrecarga negativa sobre ela. Nos últimos anos foi muito difícil tocar a banda, teve mudança de formação mais do que mudança de cueca, teve furto entre integrantes, teve brigas, integrantes que não sabiam se queriam casar ou comprar uma bicicleta e nada parecia funcionar, até que eu mandei todos embora e resolvi que ia começar de novo, do zero. No começo ela ainda seria a Bipolar, mas com outros membros, tudo novo. Porém, depois de conversar muito com o André (meu guitarrista), eu decidi deixar a Bipolar como parte de um passado feliz da minha vida. Ainda semana passada eu me desliguei de tudo o que eu tinha com o nome da banda, exclui muitas coisas e estamos recomeçando com outro nome. Não é nada fácil pra mim ter que fazer isso.
O que eu tenho para dizer é muito obrigada à todos que participaram direta e indiretamente desses seis anos de Bipolar. Obrigada por todos os sorrisos, por todos os choros, todos os gritos e elogios em shows, obrigada pelas discussões, obrigada por me amadurecerem como uma profissional no ramo musical, obrigada pelas experiências, por laços criados e laços cortados, obrigada por acreditarem em mim e no meu sonho e sempre me incentivar, me darem conselhos, brigarem comigo e me fazer querer ser sempre melhor. Eu só consegui chegar tão "longe" com a Bipolar por vocês.
Espero poder compartilhar com vocês minha nova banda o mais cedo possível e espero também que não desistam do sonho dessa pequena garota aqui, eu ainda não desisti. E Bipolar, você foi (perdoa o palavrão mãe, mas não sei se conseguiria não escrever) foda pra caralho!


quarta-feira, 26 de março de 2014

[Série] The O.C.

The O.C. foi uma série de televisão norte-americana produzida pela Warner, durou quatro anos (2003-2007) e teve quatro temporadas no total.


Comecei a escrever esse post diversas vezes e nunca achei que estivesse bom o suficiente para o que a série é. Cada vez que eu começava a escrever sobre a série eu entrava no mundo de Orange County e praticamente contei a série toda (quase dando spoilers sobre cada temporada), então decidi reformular. Fiquei o dia inteiro pensando sobre como falar dessa série que me marcou muito e então vou tentar dizer algumas palavras sobre ela sem contar tudo da série (e se eu der algum spoiler me desculpem).

Quando me perguntam: "Qual sua série favorita?" e eu respondo de prontidão: "The O.C." muitas pessoas entortam o nariz e fazem comentários do tipo: "aquela série com a menina insuportável e um bando de adolescente mimado?", aí eu nem tento converter a pessoa, mas se você tem a mente aberta, aqui vai: Sim, a série tem uma menina insuportável e sim, tem alguns adolescentes mimados, não todos (o que é legal de descobrir no decorrer da série). A série se passa em Newport Beach na Califórnia (um paraíso com mansões, pessoas bonitas, lugares caros para sair e "um lugar mais fácil para arrumar encrenca") e gira em torno do adolescente Ryan Atwood (que não é mimado). Ryan é um garoto com uma vida toda atrapalhada, que mora em Chino (costa da Califórnia) e por um incidente acaba indo para a cadeia, onde conhece Sandy, seu advogado. Sandy Cohen é um advogado do governo e trabalha para evitar que jovens fiquem na cadeia. No primeiro encontro dos dois, percebemos a seriedade de Sandy e a inteligência do adolescente e com isso Sandy se vê no garoto e faz o que pode para ajudá-lo a sair da cadeia. Quando a mãe de Ryan chega para buscá-lo na prisão, Sandy percebe que a família do garoto é desequilibrada e deixa um cartão para o caso de uma emergência que realmente ocorre quando a mãe (Dawn) e Ryan têm uma discussão e ela o expulsa de casa. Sem ter para onde ir, Ryan liga para Sandy que o busca em Chino e o leva para passar o fim de semana na sua mansão em Newport Beach *começa a tocar California do Phantom Planet*. No episódio piloto somos apresentados a alguns personagens da série, a esposa e filho do Sandy (Kirsten e Seth respectivamente), a vizinha popular e cobiçada (a "insuportável" Marissa) e seus pais Julie e Jimmy e a Summer (melhor amiga da Marissa). De primeira Kirsten ficou furiosa com a decisão do marido de levar o "criminoso" pra dentro de casa, temendo a segurança deles e de seu filho. Ryan conhece Marissa na calçada da casa dos Cohen e já desperta um sentimento em ambos e ela o chama para ver o desfile anual das garotas no dia seguinte. Seth tem a mesma idade que Ryan porém compartilham de interesses diferentes, Seth é do tipo geek tímido, não tem amigos na cidade apesar de viver ali há anos, o que o faz odiar viver em Newport; (eu já estou falando demais sobre, então vou cortar o assunto e vocês que vejam a série hahaha) Ocorrem muitas coisas nesse episódio piloto que podemos ver e até mesmo comparar com o nosso cotidiano. Percebemos que a vida de todos nesse paraíso perfeito não é perfeita e que todos passam por uma dificuldade, tem um medo interior ou algo do tipo. São criados os mais diversos laços depois da chegada do Ryan, alguns desfeitos, mas uma coisa é certa: desde que Ryan foi para Newport a vida dessas pessoas nunca mais foram as mesmas. Alguns personagens nem eram para ser um dos principais e com a ajuda do público acabou se tornando um dos personagens mais queridos e um dos que mais progrediram na série toda. Durante os quatro anos de série e quatro temporadas vemos um amadurecimento dos personagens envolvendo diversas situações. Eu não consigo falar da série sem querer falar TUDO da série. O que posso dizer é que: Sendo série de adolescentes mimados ou não a série tem muitos episódios com lições maravilhosas do cotidiano, você consegue se ver em alguns personagens seja pelo jeito de falar, vestir, ser ou o que for. Não somos riquinhos como tal, mas de alguma maneira nos enxergamos neles. Temos muito drama envolvido, você chega a se envolver com os personagens, chora, da risada com as piadas (principalmente com o Seth), se emociona, chega a torcer para alguns, se irrita com outros e por aí vai...
Não sei ao certo porque a série me conquistou tanto, talvez pela fotografia (sempre que eu falar de clipes, filmes, séries eu vou falar da fotografia do mesmo), por eu ter me envolvido com os personagens e ter me visto em alguns (principalmente no Seth), ou muito provavelmente pela trilha sonora. O Criador Josh Schwartz (Mesmo criador da série Chuck que falarei posteriormente) conseguiu com que as pessoas gostassem de uma série adolescente por uma série de fatores. Eu conheci uma das minhas bandas favoritas através dessa série, a trilha sonora dela é incrível. Foram lançados seis cd's mixes com as músicas da série e são todos muito bons (recomendo TUDO kk).
Quando a série começou a ser televisionada eu tinha apenas 8 ou 9 anos e nessa época eu estava mais preocupada em assistir Pokemon e Digimon. Comecei a ver a série creio que um ano e meio antes dela ser cancelada e amei (na época meus pais estavam se separando e tem um caso parecido na série, coisa que me identifiquei também). Eu posso assistir milhões de vezes que não me canso, sei praticamente todas as falas, dou risada e choro sempre. No natal passado eu consegui completar minha coleção com o box das quatro temporadas graças ao meu irmão Nilo que me deu o box da quarta temporada. Eu comecei comprando a segunda temporada que é minha favorita e em uma promoção na Saraiva consegui pegar a primeira e a terceira temporada por R$59,90, depois disso não achei a quarta temporada pra comprar, meu irmão encomendou na livraria pra mim e enfim completei.
Não sei se deu pra vocês terem uma noção da série, eu não quis copiar nada do wikipedia e ao mesmo tempo que usei minhas palavras eu tive que me segurar pra não contar o episódio piloto inteiro por aqui. O que posso dizer é: Assistam pelo menos o piloto, se não gostarem não precisam mais ver kkk. Apesar das muitas músicas boas, os amantes da série (como eu) podem dizer que essa música é a marca da série (tirando a California da abertura). É um cover de Forever Young do Alphaville feito pelo Youth Group, uma música que marcou um momento da série e sempre que falo de The O.C. essa música me vem na cabeça e me arrepia. O que posso dizer é: assistam. Seja por minha indicação, vontade própria, para ouvir a trilha sonora, ver a fotografia maravilhosa da California... Eu não dava nada pra série e me apaixonei.




Ps: ainda achei meu post "fraco" para a série, não consegui achar palavras pra contar sobre sem me empolgar demais e escrever um livro.




domingo, 9 de fevereiro de 2014

Três anos depois...

... Quando uma banda vem fazer um pocket show acústico, conta como um "show"? Não sei bem o que pensar, sei que show com a banda inteira, guitarra e baixo plugados e bateria estralando faziam três anos que eu não via (ao vivo). Ontem, depois de três anos a Fake Number voltou pra Campinas, eles foram tocar na boate Tetriz, uma casa meio nada a ver pra trazer uma banda que tem um certo nome, mas eu fico feliz porque posso ficar perto deles.
Ontem eu encontrei com meus amigos no posto BR que tem na rua da Tetriz e Mog, o Zé e minha mãe me deram carona até lá do shopping (pra variar eu saí do trabalho e fui direto pra balada). E até umas 23h40 eu ainda estava tentando me decidir pra onde ir. Na mog tinha todos os meus amigos mais íntimos, todos estariam lá e não seria ruim, era cover do Red Hot Chilli Peppers, porém na Tetriz ia ter Fake Number, que eu esperei por três anos pra voltar pra cá, depois do lançamento do novo CD e tudo mais. Fui até na frente da Tetriz e não encontrei nenhum conhecido, já fiquei desesperada né, nada pior do que ir para balada sozinha e curtir um show sozinha. Então resolvi perguntar para uma das pessoas que trabalha na Tetriz sobre que horas a banda ia tocar, se desse tempo eu descia pra Mog assim que acabasse o show e assim ia ficar com meus amigos do outro lado também. " - A banda entra no palco entre 1h30 e 2h" foi a informação que me passaram. Legal... daria tempo de ver o show todo e descer pra mog, sendo assim, entrei na tetriz. Estava vazia, não encontrava ninguém e então sentei e fiquei jogando no celular (mas que menina anti-social né?). Até que finalmente surgiu umas amigas minhas (Aleluia!) Aí eu estava em casa, mais feliz. Ficamos andando pela pista que estava vazia, e enquanto elas estavam no bar me falam: "Eles chegaram!". Olhei pra trás e eles estava atrás de mim, numa ala especial, tipo camarote... Só a banda e a equipe estavam lá e eu fiquei tipo: "Depois de três anos, aqui estamos de novo" (Digo depois de três anos porque eles vieram no final de 2011 para um pocket show acústico na Oficina do Estudante, que eu ganhei a promoção e pude entrar pra curtir o show que era fechado, pude pegar autógrafos, tirar fotos e etc). Incrível, o Pinguim emagreceu, a Elektra também emagreceu um bocado, e eu estava bem ali, só esperando a hora em que eles começariam a tocar. *tic tac* a hora foi passando e nada deles entrarem no palco, já passava das 2h e eu estava mais desesperada de eles não entrarem no palco do que saber que não ia dar tempo de ir na mog encontrar o outro pessoal. Então começa um alvoroço, a banda já tava no palco mas  nada... Olhei no relógio e eram 2h40, adeus Mog, e então começa uma música eletrônica e a banda já passando o som (Ao mesmo tempo), que insanidade, o Mattera (Baterista) é um monstro! Ele toca muito, muito mesmo, eu fiquei de boca aberta, não me lembro de ter visto ele tocar ao vivo (de verdade, sem ser o acústico). E então eles já emendam com a primeira música. Que sensação... Parecia que eu tinha voltado alguns anos no tempo, pra pré-adolescência (Sou muito adulta né?) ou algo do tipo. No momento do show eu me desliguei. E é tão bom ver uma banda que você é fã, depois de tanto tempo, ficar perto deles... Eu estava na cara deles, brinquei com eles nas trocas de músicas, cantei (ou gritei?), tirei fotos, filmei e eles responderam da forma mais humilde possível. Isso me dá gosto de ir em shows, de saber que é isso que eu quero pra mim. Algum dia pode ter uma louca igual á mim que espera três anos até eu voltar pra tocar na cidade em que ela more e etc... Ao fim do show, eu queria falar com eles, óbvio. Eles voltaram para o local em que ficaram no começo, naquele camarote improvisado. Então formou uma fila pra tirar fotos, mas só estavam a Elektra e o Pinguim, o Mattera estava no palco ainda, ajudando a equipe a tirar as coisas (Ele me deu uma baqueta dele, por sinal). Eu entrei na fila, por mais que quisesse foto com os três juntos, decidi entrar né, aproveitar a chance. Quando chegou a minha vez, o Pinguim abriu um sorriso (lembrou de mim das outras vezes, do evento no facebook que eu fiz um alvoroço e brinquei lá na página, que eu brinquei com eles no palco) e eu dei um abraço bem forte nele, agradeci por tudo, por estar ali, por voltar, tocar, e tudo (Aquele abraço bem gostoso), e quando virei pra Elektra ela olhou pra mim, abanou a mão e abriu um sorriso dizendo: "Oi!!" Cara, depois de três anos e eles se lembraram da louca aqui, que sensacional! Dei um abraço bem forte nela também, e eu estava feliz, toda sorrisos. Então viramos pra foto, abri aquele puta sorriso e *flash*, desci do local e fiquei esperando o Mattera, assim que ele veio, me abraçou, me agradeceu, quis tirar uma foto sozinho comigo (como não tinha tirado nenhuma com os três juntos e tal), fiquei conversando com ele uns bons minutos, ele disse que queria voltar logo, numa casa de shows de verdade, mais cedo (Acho que nem eles sabiam que iam tocar tão tarde). E aí eles começaram a sair, escoltados pelos seguranças da casa. Logo eu saí também, só estava ali por eles e estava calor pra caramba. Eu os vi entrando na van, brincando na rua, dançando e se divertindo, e se aquilo foi gratificante pra mim, imagina pra eles... Cada dia que passa tenho mais certeza de que é o que eu quero. Eu me diverti muito, cantei muito (acordei meio rouca hoje) e só o que tenho são boas lembranças, o que sempre fica. Espero que eles voltem logo mesmo. Eu postei essas fotos no meu instagram hoje mais cedo e ganhei curtidas do Pin e da Elektra, é tão gostosa essa sensação de estar perto do seu ídolo e ter um contato direto, de eles lembrarem e apreciarem sua atitude de sempre ir e acompanhar. Posso dizer que estou realizada, foi um grande show, uma setlist maravilhosa que me fez sorrir e chorar em vários momentos. Mais uma noite inesquecível 07/02/2014 <3
Pra quem quiser conferir o trabalho deles, vou deixar aqui uma música e caso se interessem vocês procurem mais! Outro Mundo - Fake Number


(Pinguim, Eu e a Elektra)


(Eu e o Mattera)